Sem vacina para todos, Curitiba prioriza grupos de pacientes mais expostos ao coronavírus para receber a dose

 Sem vacina para todos, Curitiba prioriza grupos de pacientes mais expostos ao coronavírus para receber a dose

Foto: Daniel Castellano / SMCS

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Foto: Daniel Castellano / SMCS

Sem vacina suficiente para imunizar todos os integrantes do primeiro grupo prioritário da Covid-19, dos idosos e profissionais da saúde que estão na linha de frente do combate ao coronavírus, Curitiba seleciona os pacientes que estão mais expostos ao vírus. O nível de exposição à doença define quem vai receber as doses da vacina, neste primeiro momento.

Em entrevista exclusiva à BandNews FM Curitiba, a secretária municipal da saúde Márcia Huçulak detalhou como está sendo realizada esta priorização.

Curitiba conta com 61 instituições de Saúde, entre públicas, privadas e filantrópicas. Por conta do número e da diversidade de hospitais, não há como a secretaria municipal da saúde realizar a vacinação nas instituições. Segundo a secretária, foi por esta razão que foi escolhido o Parque Barigui, para a montagem do denominado Pavilhão da Cura.

Ela comenta, ainda, dos protocolos de controle exigidos pelo Ministério da Saúde a cada aplicação, para garantir que não haja fraudes na fila do recebimento dos imunizantes.

O Pavilhão da Cura tem capacidade de aplicar até 6 mil doses da vacina por dia. Segundo a avaliação da Secretaria Municipal de Saúde, se não houver a disponibilização de novas doses ao município, Curitiba deve concluir a vacinação entre terça e quarta-feira desta semana. A secretária diz que uma velocidade maior na imunização depende exclusivamente do recebimento das doses. 

A secretária comentou ainda sobre a suspeita do aparecimento de uma nova variante do coronavírus em Curitiba, com a vinda de 9 manauaras infectados com a doença para a capital paranaense. As amostras dos pacientes foram enviadas para a Fiocruz, que faz o sequenciamento genético para identificar se trata-se ou não da nova cepa. Para Huçulak, enquanto não saírem os resultados dos exames, não é possível concluir que a nova variante circula em Curitiba.

A secretária comentou, ainda, sobre a mudança do decreto da bandeira laranja em Curitiba, que agora permite que parte do comércio funcione aos domingos.

A capital paranaense deve receber nesta segunda-feira dois aviões da FAB com 30 pacientes de Rondônia. Segundo a secretária, esta ajuda a pacientes de fora do estado somente foi possível, diante do bom comportamento do curitibano, no cumprimento das medidas de enfrentamento da pandemia.

O recebimento de pacientes de outros estados por meio dos aviões da FAB não preocupa a secretaria, pois é possível fazer todo o procedimento de testagem e acompanhamento dos casos, ainda no aeroporto.

Reportagem: David Musso

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