Bandeira amarela: Curitiba e região metropolitana discutem medidas conjuntas para conter covid-19

 Bandeira amarela: Curitiba e região metropolitana discutem medidas conjuntas para conter covid-19

Foto: Luiz Costa/SMCS

Após determinar o retorno à bandeira amarela, apesar dos casos de coronavírus continuarem em níveis preocupantes, a Prefeitura de Curitiba vai liderar as discussões sobre um novo decreto metropolitano para alinhar as medidas de contenção à covid-19 na capital e nos municípios do entorno.

Desde a publicação da nova norma para Curitiba, nesta quarta-feira (29), prefeitos e secretários municipais da saúde passaram a discutir um novo conjunto de orientações. De acordo com o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, o Fórum Metropolitano de Combate à Covid-19 já alcançou 90% de entendimento, e restam poucos detalhes a serem definidos pelos municípios da região metropolitana.

De acordo com a Assomec (Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba), o alinhamento das medidas de combate à pandemia é fundamental para controlar o avanço da doença. Essa visão é defendida a partir da constatação de que existe uma ligação robusta entre as cidades, incluindo deslocamentos diários de moradores de todos os municípios da Grande Curitiba. Por isso, a importância de que todos permaneçam alinhados.

Com o retorno à bandeira amarela, menos restritiva do que a bandeira laranja vigente nos últimos 61 dias, a capital permitiu o funcionamento do comércio, dos shoppings e dos mercados aos domingos. Os bares continuam impedidos de abrir as portas, devido ao alto risco de aglomerações e ao consumo de bebidas alcoólicas, que torna as pessoas menos atentas e mais vulneráveis. Eventos sociais, como festas e celebrações, podem acontecer com um limite de 50 pessoas. Cinemas, teatros, museus, circos e eventos culturais estão autorizados, desde que respeitem o limite de 50% da ocupação para os quais foram projetados.

De acordo com a Prefeitura de Curitiba, o retorno à bandeira amarela mesmo com os casos de covid-19 ainda em níveis alarmantes foi autorizado pelo Comitê de Técnica e Ética Médica, da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, que mantém a orientação de cautela. Conforme o boletim mais recente do coronavírus, a capital tem apenas 56 leitos de UTI livres entre aqueles reservados para a pandemia. A taxa de ocupação das unidades de terapia intensiva do SUS para covid-19 se mantém em 85%.

Reportagem: Angelo Sfair

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