Com novo decreto, pais e empresários questionam fechamento de escolas no Paraná

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26 de fevereiro de 2021 18:50
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Foto: divulgação/Unsplash

A suspensão das aulas presenciais em escolas, cursos técnicos e universidades públicas e particulares do Paraná por causa do novo decreto do Governo Estadual para frear os casos de coronavírus traz, mais uma vez, insatisfação de muitos pais e alguns empresários do setor.

Nesta semana, o governador Ratinho Junior sancionou uma lei que considera a educação como atividade essencial no Estado, mas mesmo assim as aulas presenciais estão suspensas até o dia 08 de março por meio do decreto divulgado nesta sexta-feira.

As aulas presenciais foram suspensas, por tempo indeterminado, no dia 20 de março do ano passado. Somente neste mês de fevereiro, as atividades foram liberadas no modelo hibrido, ou seja, parte dos alunos em casa e outra nas escolas. O governador afirma que mesmo que a atividade seja considerada essencial, a medida precisa ser adotada porque o estado vive um momento de descontrole de casos.

O Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe) disse, em nota, que “se manterá atento às eventuais alterações” e “recomenda também que as escolas fiquem atentas às legislações dos seus Municípios”. A entidade “orienta que as escolas associadas mantenham o atendimento educacional na modalidade online”.

A Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), que representa mais de 300 Associações Comerciais e cerca de 50 mil empresas, é contrária as novas medidas adotadas no Estado. Segundo a Faciap, os empresários não podem pagar pela irresponsabilidade de parte da população que insiste em ignorar as medidas de prevenção.

O presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Camilo Turmina, lamentou o fechamento dos comércios e comentou que, para ele, o vírus circula mais em aglomerações do que no varejo.