O Paraná registrou o maior número de óbitos pela covid-19 desde janeiro. São 178 novas vítimas no boletim desta terça-feira (02). Os maiores números eram de 7 de janeiro deste ano, quando foram confirmados 404 óbitos da varredura de mortes antigas que entraram no sistema. No dia 28 de janeiro foram 237 óbitos, porém foram com as inserções dos óbitos retroativos de Curitiba. Agora, as 178 mortes não incluem nem retroativos e nem varredura, por isso esse é o maior número de vítimas.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, isso é resultado do carnaval. O Paraná divulgou 6.130 novos casos confirmados também. Os dados acumulados mostram que o Estado soma 651.751 diagnósticos e 11.776 mortos em decorrência da doença. A taxa de ocupação das UTI’s adulto do SUS exclusivas está em 92%. 1.645 pacientes com a confirmação do coronavírus estão internados, 55% em enfermarias e 45% em UTI’s. Há outros 2.138 pacientes internados, que aguardam resultados de exames. Eles estão entre os 16.921 casos suspeitos.

Sobre as novas vítimas: são 78 mulheres e 100 homens, com idades que variam de 19 a 98 anos. 16 óbitos ocorreram em 2020 e os demais entre 5 de janeiro a 2 de março de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em cidades como: Curitiba, Colombo, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Londrina e Maringá. No total, 471.138 paranaenses estão recuperados.

8.279 curitibanos têm potencial de transmissão do coronavírus na cidade. Essas pessoas estão com a doença ativa. Curitiba soma 2.961 mortos e 143.663 casos confirmados da covid-19. Nesta terça-feira (02), 877 novos diagnósticos e 17 óbitos foram registrados. Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde ativou, nesta terça (02), 5 novos leitos de UTI do SUS exclusivos para covid-19, sendo 2 no Hospital Cruz Vermelha e 3 no Hospital Vitória.

A taxa de ocupação das 383 UTI’s exclusivas está em 93%. No momento restam 27 leitos livres. Segundo a Prefeitura, até o momento, 132.423 pacientes se recuperaram e estão sem sintomas da doença. Sobre as novas vítimas: são 11 homens e seis mulheres, com idades entre 23 e 95 anos. Todas tinham fatores de risco para complicações da covid-19.

Reportagem: Fernanda Scholze