Ministro promete “entregas semanais de vacinas”, com avanço de fabricação nacional

 Ministro promete “entregas semanais de vacinas”, com avanço de fabricação nacional

Foto: Hully Paiva/SMCS

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Foto: Ari Dias/AEN

De duzentas e 16 amostras enviadas pelo Paraná e sequenciadas por especialistas da Fiocruz, cerca de 70% estão relacionadas à variante P1 do coronavírus, identificada no Amazonas.

O relatório da Fundação Oswaldo Cruz foi divulgado nesta quinta-feira (04). Ele reforça que a nova cepa está em plena circulação. O material colhido no estado e encaminhado para a Fiocruz foi de RT-PCR com grande carga viral. O relatório sustenta que a alta circulação de pessoas e o aumento da propagação do vírus têm favorecido o surgimento de chamadas ‘variantes de preocupação’.

O secretário de saúde do Paraná, Beto Preto, lembra que foram cerca de 3 mil testes positivos no sábado (27), mas apenas uma pequena parte foi sequenciada pela Fiocruz. Ainda não é possível garantir que a cepa seja a prevalente no Paraná, mas a amostragem confirma que ela está em circulação.

Segundo a Fiocruz, ainda não foi observada a associação das variantes com uma evolução clínica mais grave da doença. Dos oito estados avaliados, apenas dois não tiveram prevalência da mutação superior a 50% – casos de Minas Gerais e Alagoas. Nesta amostragem, o índice do Paraná só não é maior do que o registrado no Ceará, onde a variante foi identificada em cerca de 71% dos testes analisados. Nos três estados do Sul esse número ficou acima dos 62%.

Conforme a Diretoria de Gestão em Saúde, no final da manhã desta quinta-feira (04), 841 pacientes aguardavam internação em leito exclusivo da Covid-19 no Paraná. 336 precisavam de uma unidade de terapia intensiva. Pela Central de Leitos Metropolitana de Curitiba, eram 253 pacientes da fila. 95 deles aguardavam uma UTI na capital. Em cerca de 10% dos casos, a espera por um leito passou de 24 horas. Esse monitoramento, no entanto, não inclui a fila em Curitiba e São José dos Pinhais.

Na passagem por Cascavel, no oeste do estado, nesta quinta-feira (04), o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, prometeu que o Governo Federal vai fazer entregas semanais de vacinas, conforme o avanço da fabricação nacional. Ele defendeu a estratégia do Ministério para o repasse dos imunizantes.

Aqui em Curitiba, a vacinação ainda não atingiu 4% dos moradores da capital. Em relação a segunda dose, menos de um por cento e meio dos curitibanos recebeu o reforço da vacina.

Reportagem: Cleverson Bravo

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