Paraná pode comprar doses da vacina Pfizer, caso o Governo Federal não se posicione até o dia 19 de março, diz ALEP

 Paraná pode comprar doses da vacina Pfizer, caso o Governo Federal não se posicione até o dia 19 de março, diz ALEP

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A farmacêutica Pfizer deu até o dia 19 de março para que o Governo Federal defina se vai comprar ou não o imunizante. Caso não haja posicionamento até a data, o Paraná pode comprar diretamente da farmacêutica. A Assembleia Legislativa do Paraná destinou R$ 100 milhões para compra de vacinas no estado. No entanto, a Secretaria de Estado da Saúde defende que as vacinas só serão compradas caso o Plano Nacional de Imunização falhe.

O 1º Secretário da ALEP, o deputado Luis Claudio Romanelli (PSB), explica que, caso o Governo Federal não negocie com a Pfizer até o dia 19, será considerado como uma falha do PNI e abre a prerrogativa para a compra de vacinas.

Além do Paraná, municípios e empresas privadas também poderiam comprar as doses.

A casa aprovou também a reserva de outros R$ 100 milhões para compra dos imunizantes.

Em um primeiro momento, a ALEP cobrou um posicionamento do Ministério Público quanto à quantia de vacinas contra a Covid-19 recebidas pelo Paraná.

De acordo com a ALEP, a diferença entre as quantidades de vacinas entregues ao Paraná e ao Rio Grande do Sul permitiria imunizar todos os moradores de uma cidade como Almirante Tamandaré, equivalente a 120 mil habitantes. O Paraná recebeu 146 mil doses, e o Rio Grande do Sul, 174 mil.

No entanto, o deputado explica que retirou o questionamento ao entender a diferença dos cenários.

De acordo com a ALEP, o Rio Grande do Sul tem 30 mil servidores da saúde, 7 mil indígenas e 400 mil pessoas com mais de 60 anos a mais que o Paraná. Agora, a Assembleia aguarda o posicionamento do Governo Federal sobre a oferta das vacinas da farmacêutica Pfizer.

Reportagem: Larissa Biscaia

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