“Existem duas aglomerações: as festas clandestinas e os ônibus”, diz presidente da ACP
Com frequentes mudanças nos horários e permissões de abertura das lojas por causa da pandemia de coronavírus, o comércio paranaense tem buscado adaptações para se manter.
O presidente da Associação Comercial do Paraná, Camilo Turmina, reclama da falta de unidade das gestões municipal, estadual e federal no combate à crise econômica causada pelo fechamento de estabelecimentos. Ele conversou ao vivo com a equipe da BandNews FM.
Em Curitiba, Turmina destaca as diferenças entre os decretos estadual e municipal, como o horário do toque de recolher, por exemplo, e o funcionamento de supermercados aos domingos. De modo geral, a recomendação é para que, quando houver medidas divergentes entre um e outro, a mais restritiva seja considerada pela população.
Para o presidente da ACP, essas variações revelam uma falta de comunicação entre os gestores.
Ao contrário do que vem sendo adotado em diversos países, onde houve lockdown, de fato, o Paraná tem adotado medidas restritivas que permitem a abertura de diversos serviços, considerados “essenciais” pelos decretos.
A ACP defende o rodízio no funcionamento do comércio durante a pandemia, como forma de reduzir o número de pessoas circulando pelas cidades.
Ele questiona, também, a forma como o transporte público vem sendo gerido. A associação tem incentivado os empresários a disponibilizarem o uso de aplicativos de corridas para o deslocamento dos funcionários.
Outra medida defendida por ele é a variação de horários de abertura e fechamento das lojas, para evitar picos de movimentação de passageiros.
Turmina destacou ainda que os valores oferecidos pelo pacote econômico anunciado pelo governo estadual são “insignificantes”. O projeto prevê parcelas de R$ 250 reais para microempreendedores individuais diretamente impactados pela pandemia.
Reportagem: Ana Flavia Silva