Pessoas com 53 anos completos, que tenham comorbidades, podem se vacinar contra covid-19 a partir desta sexta (14), em Curitiba

 Pessoas com 53 anos completos, que tenham comorbidades, podem se vacinar contra covid-19 a partir desta sexta (14), em Curitiba

Foto: Jonathan Campos/ AEN

Começa hoje (14) a imunização contra a Covid-19 de pessoas com comorbidades com 53 anos completos ou mais, em Curitiba. São consideradas 22 doenças para os pacientes que integram esse grupo.

Quem faz acompanhamento nas Unidades Básicas de Saúde da capital deve ser avisado pelo aplicativo “Saúde Já” que são elegíveis para receber a vacina. Pacientes da rede particular precisam apresentar uma declaração médica, que está disponível no site do Conselho Regional de Medicina do Paraná.

O médico precisa declarar que o paciente está sob tratamento com ele e assinalar a veracidade e autenticidade das informações descritas na declaração. Caso haja informações falsas, o profissional pode ser responsabilizado com base no Código de Ética Médica e no Código Penal. Todos os integrantes desse novo grupo podem ser vacinados em qualquer um dos 18 pontos de vacinação na cidade, de segunda à sexta, das 8h até as 17h. É preciso apresentar documento de identificação com foto, comprovante de residência em Curitiba e levar uma caneta.

Para facilitar o processo de vacinação e diminuir filas, a Secretaria Municipal da Saúde pede que as pessoas que não são pacientes do SUS curitibano preencham o cadastro na plataforma Saúde Já, pelo aplicativo de celular ou pelo site saudeja.curitiba.pr.gov.br.

A prefeitura também alerta que as pessoas atendidas pela rede privada confirmem com o médico que as atendem se a comorbidade está contemplada na listagem, já que há doenças com nomes parecidos, mas nem todas fazem parte da lista.

Saiba quais são as comorbidades consideradas para a imunização:


Diabetes mellitus (qualquer pessoa com diabetes);


Pneumopatia crônica grave (pessoas com pneumopatias graves, incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave com uso recorrente de corticóides sistêmicos ou internação prévia por crise asmática);


Hipertensão Arterial Resistente (pacientes cuja pressão arterial permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou com pressão arterial controlada em uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos);


Hipertensão Arterial estágio 3 (pressão arterial sistólica ≥180mmHg e/ou diastólica ≥110mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo ou comorbidade);


Hipertensão Arterial estágio 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade (pressão arterial sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade);


Insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association;


Cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária;


Cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo);


Síndromes coronarianas crônicas (angina pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós-infarto agudo do miocárdio);


Valvopatias (lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico);


Miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática;


Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas (aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos);


Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; entre outras);


Cardiopatias congênitas no adulto com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento miocárdico;


Doença cerebrovascular (acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular);


Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e síndrome nefrótica; Imunossuprimidos (indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticóide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas);


Hemoglobinopatias graves (doença falciforme e talassemia maior);


Obesidade mórbida (IMC ≥ 40);


Síndrome de down (trissomia do cromossomo 21);


Cirrose hepática (cirrose hepática Child – Pugh A, B ou C);


Pessoas com deficiência permanente entre 18 e 59 anos e que sejam cadastradas no Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Reportagem: Ana Flavia Silva

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