As crianças e adolescentes são as principais vítimas sociais da pandemia, de acordo com um estudo feito pela Organização das Nações Unidas. O relatório Covid-19 e Desenvolvimento Sustentável mostra que a defasagem de atendimento nas áreas da educação, alimentação e renda vai trazer consequências duradouras para essa faixa etária. Uma das formas de diminuir os danos causados pela pandemia é a sociedade acompanhar o processo de volta às aulas.

Para um dos membros do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Edvaldo Ferreira de Lima, os órgãos terão papel essencial nessa fiscalização da volta às aulas presenciais, além da garantia de superação do prejuízo de aprendizagem gerado pelas medidas restritivas.

Segundo o secretário do Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Vicente Falchetto, há defasagem de recursos para políticas públicas voltadas as crianças e adolescentes em todas as instâncias.

A representante da sociedade civil do Grupo Marista, no Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente do Paraná, Débora Reis, defende que os orçamentos devem priorizar as políticas voltadas para essa faixa etária.

Até dezembro, os legislativos municipais votam os planos plurianuais, que vão definir as diretrizes, objetivos e metas da administração pública municipal, incluindo a destinação de verbas para os próximos quatro anos.

Reportagem: Lorena Pelanda