O Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná atingiu a marca de duzentos transplantes de córnea. Os procedimentos foram realizados ao longo dos últimos cinco anos. A cirurgia faz a substituição do órgão lesionado por outro doado. Um dos pacientes transplantados foi o assistente administrativo Jean Francisco Zonta. Antes da cirurgia, ele não costumava sair de casa. Após o procedimento, virou atleta.

No caso da córnea, assim como outros órgãos, são os familiares que decidem pela doação. Jean defende que o ato faz a diferença.

O médico oftalmologista, Glauco Mello, destaca que o procedimento costuma ter o menor número de rejeições.

A fila de espera por transplantes é estadual. Segundo o médico, a pandemia do coronavírus fez com que ela crescesse.

A recomendação é consultar um oftalmologista uma vez por ano. No caso de pacientes com histórico familiar de doenças de vista, a frequência deve ser semestral.

Reportagem: Larissa Biscaia