Duas vítimas de tiroteio em posto de combustíveis recebem alta
Uma terceira pessoa segue internada no Hospital do Trabalhador
Após três dias hospitalizadas, duas das vítimas baleadas pelo policial federal Ronaldo Massuia no último domingo (1º) em Curitiba receberam alta nesta quarta-feira (4). Priscila Dal Negro e Matheus Coelho foram autorizados a deixar os hospitais Cajuru e Evangélico Mackenzie durante a tarde. O motorista de aplicado Eduardo Pribbnow permanece hospitalizado, sem previsão de alta. Ele foi ferido no olho, mas está estável.
Em um vídeo enviado a familiares, o motorista contou que acredita que um relógio evitou de receber um tiro na cabeça.
O fotógrafo Andre Muniz Fritoli, de 32 anos, também foi baleado pelo policial federal, mas morreu a caminho do hospital. O corpo dele foi sepultado no início da semana.
Ronaldo Massuia foi preso em flagrante após os disparos. Dois dias depois, a Justiça decretou a prisão preventiva do policial. Segundo a defesa de Ronaldo, o agente sofreu um surto psicótico e por tanto não tinha consciência dos próprios atos naquela noite. O policial deve responder por três tentativas e um homicídio consumado, todos considerados crimes qualificados.
Para o advogado da família de Andre, Elias Mattar Assad, a investigação policial conta com todas as provas de materialidade e de autoria do crime. O que deve garantir a correta penalização do policial.
Ronaldo Massuia deve permanecer preso no Complexo Médico Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), até que seja julgado.
Reportagem: Leonardo Gomes.