Uma pesquisa aponta que 8,5% das mulheres paranaenses não têm abastecimento de água por rede geral. O levantamento é realizado pelo Instituto Trata Brasil, que produz pesquisas sobre saneamento básico e os impactos da falta dele. Em nível nacional, um quarto da população feminina não tem acesso ao serviço.

A presidente executiva do Instituto, Luana Siewert Pretto, explica a relação entre a saúde da mulher, a falta de acesso à água e ao esgoto, e o afastamento do trabalho e dos estudos.

O estudo aponta que, com a universalização dos serviços de água e esgoto, as doenças de circulação hídrica e ginecológicas teriam redução de 64%. Com isso, os custos do sistema de saúde teriam redução, segundo Luana.

No Brasil, o número de mulheres que mora em casas sem coleta de esgoto cresceu 15% no período de três anos.

Reportagem: Larissa Biscaia