Coworking se recupera e atinge 1,6 mil unidades no Brasil
Números promissores após um período difícil para o setor
Os escritórios compartilhados estão de volta. Com o retorno ao trabalho presencial em 2021 o Coworking atingiu 1,6 mil unidades no Brasil. Números promissores após um período difícil para o setor. Uma pesquisa realizada por uma empresa de consultoria mostrou que com a pandemia da Covid-19 o faturamento do segmento apresentou queda de 75%, com fechamento de 16% dos espaços.
Dono de uma empresa de escritórios compartilhados que atua há 11 anos em Curitiba, André Pegorer viu a ocupação despencar com a pandemia. Segundo ele, em fevereiro de 2020 a ocupação era de 80% e com o início do lockdown caiu para 20%. Apesar da queda no faturamento, o empresário decidiu apostar na retomada dos negócios e investiu na abertura de uma segunda unidade em agosto de 2021, de olho principalmente no trabalho híbrido, que foi adotado por muitas empresas durante a pandemia
Atualmente com os dois espaços são atendidas cerca de 70 empresas, com 300 posições de trabalho ocupadas, o que representa uma ocupação de 96%. Em 2022 o crescimento em quatro meses, se comparado ao ano anterior, é de 215%.
Para André o Coworking é uma tendência que deve conquistar cada vez mais novos adeptos. Inclusive empresas de grande porte que já tem demonstrado interesse em economizar, tendo em vista que o aluguel desses espaços pode ficar mais em conta do que manter uma estrutura própria
No Brasil o Coworking se popularizou nos últimos 10 anos. Em geral estes espaços contam com uma infraestrutura completa que atende profissionais individuais e empresas de todos os portes, com escritórios privativos, áreas comuns chamadas de open space e também salas de reuniões, de treinamento e também equipamentos e internet de qualidade.