A inflação no preço dos alimentos também tem afetado o abastecimento dos Armazéns da Família em Curitiba. É o que argumenta a prefeitura diante de gôndolas e prateleiras cada vez mais vazias nas unidades, que atendem mais de 400 mil cadastrados no programa. O professor Aurélio Mariano dos Santos faz compras nos armazéns ao menos duas vezes na semana e conta que tem tido dificuldades para encontrar produtos básicos.

Conforme a prefeitura, a alta dos preços tem feito com que fornecedores cancelem as entregas. A diretora do Departamento de Promoção e Economia Alimentar da Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, Ivone Aparecida de Melo, explica que além do reflexo da economia, a escassez de produtos acompanhou a alta no número de famílias cadastradas no programa.

Apesar dos problemas apontados, a diretora informa que até a próxima semana o abastecimento deve voltar ao normal.

O Armazém da Família oferece alimentos básicos e de primeira necessidade, produtos de limpeza e higiene pessoal a preços em média 30% mais baixos do que os vendidos em mercados tradicionais. Ele é destinado para famílias com renda de até 5 salários mínimos.

Reportagem Leonardo Gomes