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Operação do Gaeco mira delegado e investigadores da Polícia Civil

Grupo é investigado por cobrança de propina de um dono de postos de combustíveis

 Operação do Gaeco mira delegado e investigadores da Polícia Civil

Foto: Reprodução Google

Quatro mandados judiciais, de busca e apreensão, são cumpridos nesta manhã (terça, 19) em casas de ex-agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente de Curitiba. A operação ‘Mônaco’ é realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, em conjunto com a Corregedoria da Polícia Civil. Os fatos investigados ocorreram em fevereiro de 2019 e envolvem o então delegado-chefe da unidade, Matheus Laiola, e três investigadores ligados à Delegacia na época – dois deles já se aposentaram, e o terceiro atualmente está em outra delegacia.

As investigações do Gaeco apuram possível crime de concussão – crime praticado pelo servidor público que se utiliza da função para exigir vantagem indevida. A pretexto de haver irregularidades em um dos postos de combustíveis de uma rede, o grupo teria apreendido um funcionário do posto, encaminhando-o à Delegacia, onde o teriam retido por cerca de seis horas numa sala, exigindo inicialmente R$ 50 mil para liberá-lo – quantia depois diminuída para R$ 10 mil e que teria sido paga em dinheiro pelo dono do posto ao grupo de policiais para o funcionário ser liberado.

O procurador de Justiça Leonir Batisti, coordenador estadual do Gaeco do Paraná, relata que as investigações começaram por meio de uma denúncia.

Um quarto investigador já havia sido alvo de mandado de busca na primeira fase da operação. Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Criminal de Curitiba. A reportagem tenta contato com o delegado Matheus Laiola e com os demais investigados pelo Gaeco.

No cumprimento dos mandados, foram apreendidos R$ 29.255 / Foto: Divulgação/GAECO

Confira a nota na integra:

Na qualidade de advogado do Dr. MATHEUS ARAUJO LAIOLA, referente a busca e apreensão ocorrida na presente data, informo que se trata de uma investigação totalmente desarrazoada, oriunda de uma denúncia anônima, ocorrida há mais de 5 (cinco) anos, que sequer menciona o seu nome e é alvo de diversos questionamentos perante o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.

O deferimento de uma medida cautelar sem a realização de uma oitiva prévia, qualquer fato contemporâneo e com uma decisão totalmente genérica, causa estranheza e perplexidade, ainda mais próximo ao período eleitoral, o que, por evidente, levanta uma série de questionamentos.

Confiamos plenamente no Poder Judiciário e sabemos da sua plena inocência, uma pessoa idônea, que nunca teve qualquer problema criminal, tem dedicado à sua vida ao meio ambiente e, em breve, certamente vai construir um legado em Brasília.

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felipe.costa

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