Nesta quarta-feira, dia 07 de Setembro, é marcado o bicentenário da Independência Brasileira. A data celebrada por desfiles militares é lembrada pelo brado retumbante de Dom Pedro I, às margens do Rio Ipiranga. No entanto, parte da história que levou ao fim do controle da monarquia ficou de fora dos livros. Para além dos personagens mais conhecidos, como José Bonifácio e a imperatriz Maria Leopoldina, homens e mulheres negros e indígenas perderam a vida no processo.

É o que explica o professor de história do Sistema Positivo de Ensino, Norton Nicolazzi Jr.

A tela “Independência ou Morte”, do artista Pedro Américo, eternizou no imaginário popular o que seria o marco do fim da colonização portuguesa. Nela está Dom Pedro I, em um cavalo branco, com uma espada na mão. No entanto, a obra não foi realizada no ano de 1822, mas sim em 1888, sob encomenda para o Museu do Ipiranga, em São Paulo. Pesquisas apontam que, fora da tela, o príncipe regente estaria montado em uma mula, que conseguiria percorrer o trajeto, e vestido de roupas de viagem, não de gala.

O historiador defende que os fatos foram movidos por anônimos, mas contada por personagens oficiais.

As tropas portuguesas deixaram oficialmente o país em 02 de julho de 1823, quando aconteceu a chamada independência da Bahia. O movimento social e militar aconteceu porque alguns membros da corte se recusavam a deixar o estado mesmo após a Independência.

Confira a reportagem completa:

Reportagem: Larissa Biscaia.