Acusados pela morte da psicóloga Melissa Almeida são julgados
A investigação aponta que a morte da agente penitenciária foi encomendada por uma facção criminosa
O júri popular dos cinco acusados pela morte da psicóloga Melissa Almeida Araújo em Cascavel, no Oeste do Paraná, começou nesta segunda-feira (30), em Curitiba. Edy Carlos Cazarim, Wellington Freitas da Rocha, Elnatan Chagas de Carvalho, Roberto Soriano e Andressa Silva dos Santos são réus pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e organização criminosa.
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Além disso, os envolvidos são acusados de tentativa de homicídio triplamente qualificado, posse de arma de fogo, munição e acessório de uso restrito e receptação dolosa. O crime aconteceu em 2017. A vítima era psicóloga e atuava como agente na Penitenciária Federal de Catanduvas, cerca de 55 quilômetros de Cascavel. Ela foi executada a tiros quando voltava para casa acompanhada do marido e do filho.
De acordo com a investigação da Polícia Federal, a morte de Melissa foi encomendada por uma facção criminosa. Segundo a defesa do acusado Roberto Soriano, o advogado Cláudio Dalledone, não há provas que indiquem que o réu tenha mandado matar a agente penitenciária.
O júri dos acusados pela morte de Melissa Almeida já foi adiado por várias vezes. O primeiro julgamento iniciou no dia 23 de agosto de 2021. À época, a Justiça entendeu que alguns documentos não foram anexados aos autos do processo dentro do prazo legal, como determina o Código Penal. No ano passado, o júri foi adiado por mais duas vezes. A reportagem da BandNews Curitiba tenta contato com a defesa dos outros envolvidos.
Informação: Leo Coelho