O dono de um bar suspeito de participar das agressões que terminaram com a morte do jovem Vinícius de Paula Souza foi ouvido pela polícia, nesta sexta-feira (24) em Curitiba.

Emerson Motta prestou depoimento e foi liberado. A polícia apura o envolvimento do empresário na briga com a vítima. Segundo testemunhas, Emerson participou das agressões e deu o soco que derrubou a vítima no estacionamento do bar.

A reportagem tenta contato com a defesa do empresário.

Vinícius de Souza, de 25 anos, teve a morte cerebral confirmada na última quinta-feira (23). Ele ficou internado em estado grave por dois dias no Hospital Cajuru. A equipe médica que atendeu Vinícius disse que depois de ele levar um soco, caiu e bateu com a cabeça. Os socorristas levaram cerca de uma hora para reanimar a vítima.

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O cantor Wendel Lemos, de 33 anos, que se apresentava no estabelecimento, é o principal suspeito pela agressão. Ele foi preso em flagrante por lesão corporal, mas foi liberado após prestar depoimento.

Segundo a Polícia Civil, duas versões foram registradas em boletim de ocorrência sobre o que aconteceu no dia da confusão. Na primeira versão, os primos da vítima relataram que eles viram uma briga de casal no lado de fora do bar e tentaram separar.

Neste momento, Wendel teria dado um soco em Vinícius. Já o principal suspeito pela agressão afirma que foi agredido pelas costas durante a discussão com a namorada. O cantor alega que viu Vinícius se aproximando com uma garrafa e deu uma cotovelada nele.

Por Leonardo Gomes e Leo Coelho