Ex-policial que matou companheira está foragido
Polícia Penal do Paraná não explicou como Diogo Coelho Costa conseguiu fugir do CMP
Segue foragido o ex-policial militar Diogo Costa Coelho, assassino de Andriely Gonçalves da Silva. Ele, que matou a ex-companheira em 2018, foi condenado, em 2022, a 22 anos de prisão. No último domingo (23), por volta das 14h30, Diogo escapou do Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Câmeras de segurança registraram o momento em que ele escapa caminhando.
A fuga só foi percebida após a contagem de presos. Diogo possuía prisão especial por ser ex-policial e estava em um setor chamado canteiro interno de trabalho.
A advogada Eliana Faustino, que representa a família de Andriely, se diz indignada com a maneira como o criminoso conseguiu escapar. Além disso, a notícia da fuga trouxe medo aos familiares da vítima.
Já a defesa do assassino diz que “recebeu com surpresa” a notícia da fuga, pois Diogo estava prestes a entrar no regime semiaberto, por já ter cumprido quase um terço da pena. É o que relata a advogada Niva Maria Botoli de Castro.
Diogo Coelho foi preso durante as investigações para encontrar o corpo de Andriely. Ele foi detido em um hospital, onde, segundo a corporação, estava internado. A prisão aconteceu em 19 de abril de 2018, após imagens de câmeras de segurança mostrarem o momento em que ele saiu de casa com Andriely durante a madrugada em que ela desapareceu. Na delegacia, Diogo optou por ficar em silêncio ao ser interrogado sobre o caso.
Andriely Gonçalves da Silva era estudante de Direito e desapareceu após fazer uma chamada de vídeo com um amigo de dentro do quarto do apartamento onde morava. O amigo, que não quis se identificar, disse que ela se assustou, como se alguém tivesse entrado no local durante a conversa, e sumiu. Momentos antes de ser vista pela última vez, Andriely relatou, ao amigo, que estava com medo, pois tinha a impressão que alguém havia entrado no apartamento.
A Polícia Penal do Paraná foi procurada e não respondeu como a fuga de um presidiário aconteceu de maneira tão simples – ao caminhar para a saída. Segundo o Deppen, “as autoridades competentes já foram acionadas”.