Ao longo dos próximos 180 dias, seis táxis elétricos estarão em circulação para teste na capital paranaense. A ideia é que esta seja a base de um projeto de eletrificação da frota de táxi de Curitiba, dentro das políticas públicas de contenção das mudanças climáticas. O projeto é uma parceria da Urbanização de Curitiba com o grupo Renault e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial. Um dos sorteados para dirigir o veículo é o taxista Marcone dos Santos Ferreira. Para ele, é um incentivo para seguir na profissão.

Os veículos foram fabricados pela montadora Renault e, durante o período, serão alugados pelos motoristas. Neste primeiro momento, a Urbs ficará responsável pela estrutura e custos da recarga dos veículos. O presidente do Sindicato dos Taxistas do Paraná, Djalma Rodrigues, comemorou a medida.

As baterias têm autonomia que vão de 150km a 400km, dependendo do modelo e da utilização do usuário. O carro elétrico tem motor não poluente e baixo custo de manutenção, já que o motor não precisa de vários equipamentos usados para a combustão. O presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Netto, destaca as vantagens do elétrico para o taxista. Após o período de testes, os taxistas podem manter o aluguel do carro.

Em uma grande cidade, um veículo chega a gastar com recarga elétrica, em reais, 25% do custo de abastecimento em postos de combustível, considerando a mesma quilometragem percorrida por dois automóveis. Para o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, a medida é um avanço em termos de sustentabilidade.

Os veículos, por serem de propulsão exclusivamente elétrica, estarão isentos do pagamento do Estacionamento Rotativo (Estar Digital).

Reportagem: Larissa Biscaia