A Marinha do Brasil retomou nesta manhã as buscas pelos dois tripulantes que permanecem desaparecidos após o naufrágio de um barco pesqueiro no litoral sul catarinense. A embarcação foi colocada em alto mar, mesmo com o alerta sobre a passagem de um ciclone extratropical pela região. O mar ficou agitado devido aos ventos de até 80 km/h. Após três dias de buscas, seis sobreviventes foram resgatados. Com a ajuda de uma boia, Djalma dos Santos Silva, ficou mais de trinta horas à deriva.

Djalma foi resgatado na noite de sábado (17), junto com outros quatro homens. Já na tarde de domingo (18), um sexto sobrevivente foi resgatado quase 48 horas após o naufrágio. O tripulante Deivid Luiz Monteiro foi localizado por uma aeronave da Marinha. Ele foi encaminhado para um hospital, na região da capital do estado, Florianópolis. O capitão-tenente Paiva Aguiar, que ajudou no resgate, conta que o tripulante estava consciente.

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A irmã de um dos sobreviventes, Denair dos Santos Silva, relata que, anteriormente, o barco voltou do alto mar com diversos problemas. Ela conta que a embarcação chegou a ser mantida pelo menos um mês fora da água, no estaleiro, antes da viagem que levou ao naufrágio.

A embarcação afundou na sexta-feira à noite (16), com oito pessoas a bordo. A última comunicação feita pelo barco foi registrada a cerca de 40 quilômetros da costa de Garopaba, no litoral sul. A Marinha instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias do naufrágio. A previsão é que ele seja finalizado em até 90 dias.

Reportagem: Larissa Biscaia