Com o aumento do volume de chuvas, neste mês (julho), a Secretaria de Estado da Saúde emitiu alerta hoje (terça-feira, 11) para a ocorrência de casos de leptospirose. O risco de alagamentos e enchentes aumenta, o que pode resultar nas infecções envolvendo a água suja.

Desde o início do ano passado, quarenta e sete pessoas morreram com leptospirose. São 309 casos no Paraná. A doença é causada pela urina de animais que vivem em locais insalubres, como o rato, por exemplo, principal portador da bactéria Leptospira.

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A urina do roedor, em contato com a água e, posteriormente, com algum ferimento na pele, pode ser letal. A leptospirose também afeta animais domésticos, como cães e gatos, por ingestão de água ou alimentos contaminados.

No caso da infecção canina, ela pode ser transmitida para quem não manuseia o pet com luvas e não limpa o ambiente do animal. Animais ovinos, caprinos, suínos, bovinos e equinos também podem transmitir a doença.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são confundidos com a gripe, como febre, náuseas, dor de cabeça e pelo corpo, principalmente nas panturrilhas. Outro sinal mais avançado da leptospirose é o surgimento de uma coloração amarelada ou alaranjada na pele e nos olhos.

O infectado também pode apresentar hemorragias, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória, que podem levar à morte.

Cuidados

Para evitar a doença, é necessário que o cuidado com entulhos em quintais ou terrenos baldios seja ampliado. Ter cuidado com a água ingerida ou que entra em contato com a pele e lavar os alimentos também são medidas eficazes. Não existe uma vacina contra a leptospirose no Brasil.

Tratamento

Caso os sintomas apareçam após desconfiar de ter entrado em contato com água suja, procure atendimento. O tratamento é baseado no uso de medicamentos e outras medidas, que devem ser orientados por um médico.

Informações: Fred Fiandanese, com supervisão de Cleverson Bravo