O policial federal Ronaldo Massuia, acusado pela morte do fotógrafo André Muniz Fritoli, vai a júri popular. O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná manteve a decisão e o réu será julgado por homicídio consumado e tentado, com as qualificadoras de motivo fútil, perigo comum e impossibilidade de defesa das vítimas. Na decisão mais recente, o TJ-PR negou ainda o pedido feito pela defesa de Massuia para que o acusado pudesse recorrer em liberdade. O julgamento ainda não tem data marcada.

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O caso aconteceu na madrugada do dia 1° de maio de 2022, em uma loja de conveniências de um posto de combustíveis no bairro Cristo Rei, em Curitiba. Câmeras de segurança capturaram o momento em que o policial entrou no local e abriu fogo contra os clientes. Ele foi preso em flagrante pela morte do fotógrafo e outras três pessoas ficaram feridas. O boletim de ocorrência feito no dia aponta que o agente disparou dez vezes no local após um desentendimento com o segurança do estabelecimento.

Reportagem: Larissa Biscaia