Mesmo que a primeira agência paranaense de publicidade só tenha surgido em 1921, a arte da propaganda já estava no DNA do estado. Em 1853, o primeiro presidente da província, Zacarias de Góes e Vasconcellos, recebeu uma missão: desenvolver o branding para a marca “Paraná”. Entre muitos destaques, a gestão dele teve dois principais cases de sucesso.

O primeiro gerou a imigração que hoje se faz presente em tantos sobrenomes da capital, que começou em um momento e, que o Paraná tinha 62 mil habitantes. A oferta era tentadora, promessas como um castelo no Brasil, o acesso às terras e aos utensílios, além de fatura de frutos e rebanhos de cabras e carneiros. Com a propaganda de sucesso, as colônias foram organizadas: alemães em Rio Negro, franceses às margens do rio Ivaí e suíços em Superagui. A primeira turma de imigrantes chegou às 420 pessoas.

Já em 1865, foi a vez de transformar jovens em Voluntários da Pátria para lutar na Guerra do Paraguai. Os soldados eram convocados por uma propaganda que tinha como âncora o próprio D.Pedro II. Cerca de 500 paranaenses participaram do exército imperial e mais de 380 morreram no campo de batalha. Essas e outras histórias integram a obra “100 Anos de Criatividade”, que conta com acervo histórico de peças e mais de 50 depoimentos de profissionais que ajudaram a construir a trajetória da publicidade no Paraná. Mais detalhes estão no site: propr100.com.br

Reportagem: Larissa Biscaia