O século XX e a publicidade paranaense
No final da Guerra do Contestado a marca “Paraná” buscava reforços
Com o século XX, o automóvel, o gramofone, o rádio, o cinema, os prédios e as fotografias chegaram a todo vapor. E assim, aquilo que era feito de maneira espontânea ou até então por necessidade ganhou forma. Em 1921, surge a primeira agência de publicidade do estado. No entanto, as décadas seguintes foram conturbadas: duas guerras mundiais, uma guerra civil e uma pandemia.
No final da Guerra do Contestado, quando o extremo oeste do território deixou de fazer parte do estado, a marca “Paraná” buscava reforços. O objetivo era claro: reposicionar o Paraná nas mentes do público interno e, depois, na consciência nacional. Foi nesse contexto em que um craque entrou em campo: Romário Martins. O sujeito que começou como tipógrafo no jornal “A Republica” foi responsável pelas linhas gerais de um projeto de identidade para o estado.
Ele criou o Museu Paranaense, o Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, o Centro de Estudos, Turismo e Propaganda, entre outros. Foi Martins o responsável por escrever a história que o Paraná ainda não tinha. Essas e outras histórias integram a obra “100 Anos de Criatividade”.
Mais detalhes estão no site: propr100.com.br
Reportagem: Larissa Biscaia