Os casos de câncer de mama entre mulheres com menos de 35 anos aumentou 5% em três anos.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer entre 2020 e 2021 apenas 2% dos casos de câncer de mama foram identificados em mulheres desta faixa etária. Em 2022, subiu para 5%.

Os dados chamam a atenção dos especialistas, principalmente pelo fato de se ser uma faixa etária que está fora do grupo de rastreio, o que aumenta a possibilidade de doença avançada em idade precoce. De acordo com a médica cirurgiã oncologista do Centro de Oncologia do Paraná,
Mariana de Castro Grass, em alguns casos é preciso começar o rastreio mais cedo.

Existem muitos fatores que podem contribuir para a incidência do câncer de mama em mulheres mais jovens. Um deles é a alteração genética familiar. A médica oncologista destaca outras causas que estão no radar dos especialistas.

Segundo o INCA, em média no Brasil, são registrados mais de 66 mil novos casos de câncer de mama. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que a mamografia seja feita a partir dos 40 anos, anualmente. Porém, mulheres com casos de câncer de mama e/ou ovário na família (mãe, irmã ou filha) devem fazer o exame de imagem mais cedo, conforme a orientação médica. Mas, o autoexame e especialmente o exame das mamas feito por um profissional são recomendados.

Reportagem: Francine Lopes