O homem gravado xingando um frentista de ‘macaco’ em um posto de combustíveis de Curitiba vai usar tornozeleira eletrônica.

A decisão da Justiça, desta sexta-feira, avaliou o pedido de prisão preventiva solicitado pela Polícia Civil, que teve apoio do Ministério Público, mas entendeu que Marcelo Francisco da Silva não apresenta indícios de que pretende não responder pelos atos, podendo serem tomadas medidas menos gravosas. Nós aguardamos retorno do advogado.

O crime aconteceu no último fim de semana, dia 14 de outubro, e segundo os primeiros depoimentos, provocado por um desentendimento durante a compra de um macarrão instantâneo.

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Além de chamar Juan Pablo de Castro de “neguinho” e de “macaco”, Marcelo aparece no vídeo se referindo ao rapaz como “nordestino” de forma depreciativa, o que configura crime de xenofobia.

O empresário chegou ainda a ameaçar agredir a vítima fisicamente. Ainda segundo a decisão da Justiça, o monitoramento eletrônico deve ser usado pelo prazo inicial de 90 dias.

Além da tornozeleira, Marcelo também fica proibido de frequentar o posto de combustíveis onde aconteceu o crime e deve ficar em casa no período noturno e aos fins de semana e feriados. Ele foi denunciado por injúria racial e ameaça.

Reportagem: Bárbara Hammes