Posse sobre Papai Noel já foi disputa entre lojas
O caso de marketing aconteceu na década de 1960
Na década de 1960, a posse sobre uma figura natalina se tornou motivo de disputa entre as lojas curitibanas. Chegava o mês de dezembro e as igrejas montavam os presépios, as famílias iluminavam as árvores e as lojas arrumavam as vitrines. Naquela época, três palavras iniciavam milhares e milhares de cartas em todo o Brasil: querido papai Noel.
Assinadas sempre por crianças que acreditavam na infinita bondade de um personagem promovido pela Coca-Cola, dono de um monopólio de brinquedos com endereço comercial no polo norte. Em um dia, todas as crianças da cidade foram ao centro para ver o Papai Noel da loja Prosdócimo, que chegou com uma banda com destino à distribuição de balas.
Acontece que, no dia seguinte, o bom velhinho voltaria à capital paranaense, com um helicóptero no lugar de renas, com destino à Hermes Macedo. Além da sobreposição de agendas, surgiu um problema filosófico entre a criançada: qual era o verdadeiro? Se de duas lojas poderiam receber o Papai Noel, por que as outras também não poderiam? Assim, outros centros comerciais também tomaram a liberdade de receber os bons velhinhos.
Essas e outras fazem parte da história da propaganda no Paraná, mais informações em propr100.com.br
Reportagem: Larissa Biscaia