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Calorão: afinal, está realmente mais quente que o ‘normal’?

Meteorologista explica o que tem provocado as altas temperaturas nos últimos meses de 2023

 Calorão: afinal, está realmente mais quente que o ‘normal’?

Foto: Arquivo/Daniel Castellano/SMCS

Temperaturas altas durante o dia, à noite e até nas madrugadas. A onda de calor cada vez mais comum desde meados de novembro tem tirado o sono e feito muita gente se perguntar: afinal, esse calor é normal? Está realmente mais quente que o atípico?

Segundo especialistas, a onda de calor acontece quando temos uma temperatura acima da média por um período de mais de cinco dias. Na atual onda de calor, classificada como uma das mais intensas do ano, a temperatura está 5°C acima da média.

A meteorologista Mariana Pallotta, do Centro Nacional de Desastres Naturais (Cemaden), explica que a chegada do verão e o El Niño têm influenciado bastante o desenvolvimento do calor.

Um estudo apresentado no mês passado por cientistas do observatório europeu Copernicus apontou que 2023 deve terminar como o ano mais quente em 125 mil anos.

De acordo com os pesquisadores, o calor é o resultado das contínuas emissões de gases com efeito de estufa, combinadas com o El Niño, que aquece as águas superficiais no leste do Oceano Pacífico.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), junho mais quente da história no Brasil e de lá pra cá todo esse calor tem provado extremos de temperatura.

O verão começa oficialmente no Brasil no dia 22 de dezembro e seguirá influenciando o clima até 20 de março de 2024. As previsões meteorológicas até então apontam que o aquecimento das águas do Oceano Pacífico (El Niño) permanecerá como as principais responsáveis por moldar o comportamento do verão.

No Paraná, a expectativa é para uma estação com chuvas e temperaturas elevadas dentro da média.

Reportagem: Leonardo Gomes.

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