Armadilhas ajudam a combater a dengue em Curitiba
Até 30 de novembro, foram identificados 822 focos do mosquito transmissor
650 armadilhas de mosquitos batizadas de ‘mosquitraps’, serão espalhadas em diversos locais na cidade. A estratégia inovadora visa capturar os insetos e analisar se estão com o vírus transmissor da dengue. A iniciativa é uma evolução na estratégia de monitoramento do Aedes aegypti, são recipientes com água e atrativos sintéticos para as fêmeas grávidas dos insetos, com adesivos para capturá-las.
Segundo a coordenadora do programa municipal de controle do Aedes, Tatiana Faraco, as armadilhas serão instaladas em residências situadas em áreas com maior incidência do Aedes aegypti.
Os exemplares capturados serão enviados para análise de possível contaminação, ampliando a eficácia do monitoramento do mosquito. Até 30 de novembro de 2023, foram identificados 822 focos do mosquito transmissor da dengue na capital, com 612 casos registrados.
Curitiba mantém um índice de infestação pelo mosquito da dengue abaixo de 1%, segundo dados da secretaria municipal de saúde. A estratégia visa manter a cidade em um patamar de baixo risco e fortalecer o combate a possíveis surtos de dengue, zika e chikungunya.
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Tatiana ressalta a importância dos moradores atenderem os agentes e do envolvimento de todos no controle da dengue.
Além das armadilhas, drones serão utilizados nas vistorias e mutirões de limpeza são realizados com a colaboração dos moradores.
Reportagem: Lucas Marconsoni