Nery Azama, fotógrafa que mora na capital paranaense, estava reunida com a família do marido no Japão quando sentiu os primeiros tremores de terra, decorrentes de um terremoto de magnitude 7,5. O fenômeno atingiu a costa oeste, com epicentro na província de Ishikawa, deixando diversos rastros de destruição.

Mesmo longe do ponto da superfície acima do foco do terremoto, cerca de quatro horas de carro de Ishikawa, Nery viveu momentos de tensão. Ela detalha que os tremores iniciaram de forma sutil e foram aumentando gradativamente.

Depois de alguns minutos em um ambiente seguro, Nery voltou para o apartamento em segurança. Ela morou no Japão por 10 anos e voltou no final do ano passado para uma curta temporada no país. Ela chegou no dia 30 de dezembro, dois dias antes dos terremotos atingirem a região. Nery explica que é comum o registro de tremores de menor magnitude. Até agora foram registrados 200 fenômenos do tipo.

Ao menos 55 pessoas morreram devido ao desastre natural, segundo balanço divulgado hoje, terça-feira (2), pelas autoridades japonesas. Mesmo sem o risco de tsunami, o serviço meteorológico do país alerta para tremores secundários e orienta a evacuação nas áreas costeiras.

Reportagem: Mirian Villa