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“Meu Corpo Está Aqui” apresenta realidade de pessoas com deficiência

Peça do gênero ‘dramamédia’ traz representatividade ao palco no Festival de Curitiba

 “Meu Corpo Está Aqui” apresenta realidade de pessoas com deficiência

Foto: Divulgação

O espetáculo “Meu Corpo Está Aqui” é baseado em experiências pessoais dos atores e atrizes envolvidos no projeto. Segundo os autores, a obra trata dos próprios relacionamentos, vivências, corpos e desejos. A peça da Mostra Lúcia Camargo está sendo apresentada, neste sábado (30) e domingo (31), às 20h30, no Teatro Zé Maria.

O texto foi escrito por Julia Spadaccini e Clara Kutner, pessoas com deficiência, que também dirigem a peça. Com uma mistura de depoimentos reais e ficcionais, a peça “Meu Corpo Está Aqui” traz ao palco muita conexão com o público por meio da quebra da quarta parede. O intuito é se conectar com as pessoas que estão assistindo ao espetáculo, além de mostrar as semelhanças que existem entre todos nós e o preconceito da sociedade. 

Classificado no gênero de ‘dramamédia’, a montagem, conta a atriz Juliana Caldas, é engraçada, mas tem o objetivo de promover um pensamento crítico. “A peça vai te fazer rir, mas depois vem com o ‘chacoalhão’ de: não é para rir, está rindo por quê? Eu quero te fazer pensar’’, questiona. 

O ator Pedro Fernandes destaca que é uma forma de colocar em destaque as pessoas com deficiência. “Eu sou ator e no meio de todos os meus trabalhos, sempre faltava algo assim: uma peça que empodere o corpo com deficiência e mostrasse ele com naturalidade, como deve ser na nossa sociedade’’, explica.

A representatividade não se limita ao palco. Na plateia, muitas pessoas com variadas deficiências têm prestigiado o espetáculo. “É lindo ver o teatro cheio de pessoas com deficiência, de todos os tipos, indo ao teatro. Isso é coisa que não se vê com frequência’’, conta Juliana Caldas.

Serviço:

Data: 30 e 31 de março

Horário: 20h30

Local: Teatro Zé Maria (Rua Treze de Maio, 655, São Francisco)

Entrada: a partir de R$ 42,50

Classificação: 16 anos 

Reportagem: Rubiane Soares, estudante da Universidade Positivo(UP)

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felipe.lunardi

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