Quatro pessoas que fingiam ser policiais para praticar crimes contra uma comunidade cigana de Curitiba foram denunciadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná. A investigação, batizada de “Nômade”, apontou que os suspeitos integravam um grupo criminoso para praticar crimes diversos, como extorsão, lesão corporal, ameaça, dano, disparos de arma de fogo, incêndio, entre outros, contra ciganos da mesma comunidade.

Os denunciados utilizavam armas de fogo, rádios comunicadores, rastreador, carteira de detetive, além de um veículo similar a uma viatura da polícia civil, para intimidar as vítimas a não relatarem às autoridades públicas as ações da quadrilha. Um dos denunciados usava cartões pessoais com o símbolo da Polícia Civil e era o responsável por comandar o grupo criminoso – integrado por membros da família dele.

A denúncia do MP pede a condenação dos réus e a reparação de danos materiais e morais para as vítimas, no valor mínimo de R$ 200 mil.