Movimento “Sem Nicotina” domina as redes sociais
Jovens tentam combater o fumo
A hashtag tomou contas das redes sociais. Depois de anos de romantização do fumo, o movimento Sem Nicotina soma milhares de publicações. O contexto é comum: pessoas que passaram a sentir dificuldade para respirar. Essa mulher, que pediu para não ser identificada, começou a fumar com um objetivo: pertencer a um grupo.
Depois do cigarro, ela rapidamente passou para os eletrônicos, que não deixavam o cheiro na roupa ou no cabelo. Depois de quatro anos, ela percebeu uma piora na saúde respiratória.
Quando ela decidiu parar, precisou de ajuda psicológica.
Na análise da professora de Psicologia da Universidade Positivo, Francis Lessnau, a busca por substâncias psicoativas é histórica.
A Organização Mundial da Saúde considera o tabagismo uma doença pediátrica. Isso porque a maioria das pessoas começa a fumar, seja o cigarro convencional ou o eletrônico, ainda na adolescência.
Para o médico Roger Shiomi, da Oncoclínicas Curitiba, existe um ponto principal de preocupação: ainda não se sabe quais serão os efeitos do uso a longo prazo do cigarro eletrônico.
Para quem fumou por mais tempo, um exame importante é o rastreamento do câncer de pulmão.
Um estudo feito pela OMS aponta que 10% da população brasileira fuma.
Reportagem: Larissa Biscaia