A concessionária que administra o trecho da BR-277 em São Luiz do Purunã – onde há uma praça de pedágio, promete liberar as cancelas em caso de filas superiores a 400 metros por mais de 15 minutos, mas afirma que vai trabalhar para evitar os longos congestionamentos no local. A determinação de liberação está prevista em contrato. Em março, quando a Via Araucária começou a operar, foram registradas filas e motoristas reclamaram da demora em conseguir passar pela praça. Houve protestos com ‘buzinaço’. A situação voltou a se repetir no mês seguinte. O diretor de engenharia da empresa, Pedro Veloso, garante que o problema não se repetirá. Ele foi entrevistado nesta terça-feira (28), no BandNews Curitiba – edição da manhã.

A celebração do Corpus Christi acontece na próxima quinta-feira (30). A previsão é de que 342 mil veículos passem pelas rodovias BRs-277/373/376/476 e PRs-418/423/427, que fazem parte do lote 1, administrado pela concessionária. Durante a entrevista, outro assunto abordado foi a erosão na Rodovia do Café, no bairro Orleans, em Curitiba. Segundo o diretor de engenharia, o buraco surgiu por conta de um problema no encanamento, a onze metros de profundidade. O buraco surgiu em dezembro de 2023, chegou a ser asfaltado, mas, voltou a abrir. Atualmente, a pista da BR-277 sentido Curitiba está interditada, e o fluxo de veículos é desviado pela pista marginal.

Segundo a concessionária, as questões climáticas têm dificultado o trabalho. Ainda não há uma previsão de conclusão da obra. De acordo com a Via Araucária, que opera rodovias federais e estaduais entre Curitiba, Região Metropolitana, Centro-Sul e Campos Gerais do Paraná, até fevereiro de 2025 será concluído um serviço considerado essencial – o restabelecimento de parâmetros de segurança: pistas sem buracos e com conforto de rolagem, devido a qualidade da pavimentação.

Entre as melhorias previstas também está a duplicação total do Contorno Norte, desde o entroncamento com Colombo até o trevo que dá acesso a Campo Largo. Além disso, a Via Araucária deve construir um novo viaduto e duas novas trincheiras. As obras devem acontecer após o terceiro ano de contrato – ou seja, a partir de fevereiro de 2027.