Com R$ 165,3 bilhões, o Valor da Transformação Industrial (VTI) do setor manufatureiro da Indústria de Transformação do Paraná é o terceiro melhor do Brasil. O resultado foi superado apenas por São Paulo (722,5 bi) e Minas Gerais (212,7 bi). O VTI indica a força das indústrias no Brasil e nos estados. O cálculo é resultado da diferença entre o valor bruto da produção industrial (VBPI) e o custo com as operações industriais (COI). Os dados da Pesquisa Industrial Anual (PIA) de 2022 foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (28). Conforme o levantamento, o Paraná lidera o ranking nacional no segmento de produtos madeireiros, com o VTI de R$ 7,7 bilhões. Outro importante resultado foi o segundo lugar nos ramos de alimentos (R$ 44 bi), papel e celulose (R$ 8,6 bi) e veículos automotores (R$ 15,4 bi). Além disso, o estado é o terceiro melhor na produção de derivados de petróleo e biocombustíveis, com geração de R$ 25,6 bilhões de VTI em 2022, material elétrico (R$ 5,2 bi), máquinas e equipamentos (R$ 10,3 bi), móveis (R$ 3,5 bi) e edição e impressão (R$ 1,3 bi). Segundo o governador Ratinho Junior, o bom desempenho mostra que o Paraná oferece condições favoráveis para os investidores.

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O levantamento mostra ainda que o número de ocupados na indústria paranaense, em 2022, atingiu 687 mil. O resultado representa 9,1% do total de ocupados na indústria do país. (7,5 milhões). O diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Jorge Callado, considera que o resultado reafirma a recuperação da indústria e destaca o fato do estado oferecer uma produção bastante diversificada.

Segundo a PNAD Contínua, o primeiro trimestre de 2024 terminou com mais de um milhão de empregos formais na indústria, o resultado foi o melhor da história.  O ranking nacional de participação das atividades industriais é liderado pela fabricação de produtos alimentícios (22,5%), seguida por fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (12,4%), fabricação de produtos químicos (10,8%), fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (7,9%) e metalurgia (6,8%). 

Reportagem: Vanessa Fontanella