Depois de pais e responsáveis por alunos de um colégio particular, moradores entram para o grupo de insatisfeitos com o novo binário do São Lourenço. A maior parte das reclamações são de pessoas que vivem em bairros no entorno como Abranches. A artesã aposentada Silvia Pucci (PUSSI), de 70 anos, mora ao lado do Parque São Lourenço. Ela conta que o acesso a um mercado da região exige agora um trajeto de cerca de um quilômetro. Segundo a aposentada, impactos diretos também no gasto com combustível.

O engenheiro José Eduardo mora há 10 anos no Abranches e tem tido dificuldades para circular entre bairros próximos. Um exemplo, segundo ele, é quando vai até o Cabral ou Boa Vista.

Na última semana responsáveis por alunos do colégio particular instalado nas esquinas das ruas João Gava com Mateus Leme fizeram um abaixo assinado pedindo que a prefeitura voltasse a permitir acesso de motoristas nos dois sentidos de ruas no entorno. A polêmica foi tão grande que o prefeito Rafael Greca comentou o assunto e afirmou que os pais de alunos deveriam se adaptar as mudanças para o bem do trânsito.

Fato é que o Município se reuniu nessa semana com a população contrária ao binário e prometeu resolver em conjunto os problemas. Conforme a prefeitura, uma das mudanças será no itinerário da linha Interbairros II, que passa atualmente no binário Mateus Leme/Nilo Peçanha entre as ruas João Gava e Evaldo Wendler.

Os detalhes da alteração não foram divulgados, porém, devem ocorrem nesta semana. Já os gestores do colégio particular se comprometeram a realizar obras para que a instituição tenha mais pontos de entrada e saída de veículos.

Reportagem: Leonardo Gomes