A secretaria da Saúde de Curitiba confirmou mais oito casos de hepatite A na última semana. Apenas neste ano, a capital paranaense contabiliza 374 notificações da doença. De janeiro a 8 de junho, foram cinco óbitos e um transplante hepático em decorrência do vírus.

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Em relação ao gênero dos pacientes, 72% são homens e 28% mulheres. A maioria das contaminações atinge jovens, entre 20 e 39 anos. Do total de pessoas contaminadas, 60% foram internadas e 3% precisaram de cuidados intensivos.

Em seis meses de 2024, as ocorrências aumentaram em mais de 1000% em relação a todo o ano passado, quando foram notificados 23 casos. Segundo uma investigação conduzida pela secretaria municipal da Saúde, a principal forma de transmissão da hepatite A em Curitiba é de pessoa para pessoa, predominantemente por práticas sexuais desprotegidas.

O diretor do Centro de Epidemiologia da SMS, Alcides Oliveira, explica que a higiene básica é a principal prevenção da doença.

Outra forma de prevenção é a vacinação, feita em dose única para crianças de um a quatro anos pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Adultos também podem receber o imunizante, mas em situações específicas, como pessoas vivendo com HIV/Aids, doadores de órgãos sólidos e transplantados.

A médica Gislayne Souza Nieto detalha que é possível complementar a imunização contra a hepatite na rede privada de saúde.

A hepatite A afeta o fígado e pode apresentar sintomas como febre, dor muscular, cansaço, falta de apetite, náuseas, vômito, além de olhos e pele amarelados.

Reportagem: Mirian Villa