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Não houve aviso de emergência por parte da tripulação

Cenipa disse que não há informação de contato dos pilotos com a torre

 Não houve aviso de emergência por parte da tripulação

Foto: Reprodução/Redes sociais

O Cenipa disse que não houve aviso de emergência por parte da tripulação do avião da Voepass, que saiu de Cascavel, no oeste do Paraná, com destino a Guarulhos (SP). As caixas-pretas já foram encontradas, no entanto, o prazo para determinar as causas do acidente depende do grau de destruição dos gravadores.

Conforme o chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, brigadeiro do ar Marcelo Moreno, informações preliminares não apontam contato dos pilotos com a torre.

Em coletiva de imprensa, o Cenipa disse que o processo de investigação de um acidente aeronáutico é complexo e envolve várias etapas. Moreno detalhou que o Estado brasileiro tem duas responsabilidades: a investigação judicial e a investigação aeronáutica.

A segunda tem objetivo de entregar segurança para a sociedade no transporte aéreo e a primeira segue os trâmites legais previstos na legislação.

O órgão de investigação disse que a aeronave tinha certificado para voar em condições de gelo. Ao todo, 61 morreram na tragédia: 57 passageiros e quatro tripulantes. De acordo com a Voepass, as vítimas estavam em um avião turboélice, modelo ATR-72, que saiu de Cascavel às 11h58.

Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o voo ocorreu dentro da normalidade até as 13h20, mas a partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas da torre de São Paulo.

Reportagem: Mirian Villa

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Mirian Villa