Pequeno Príncipe registra mais de 600 atendimentos
Instituição alerta para doenças respiratórias e crianças não vacinadas
O maior pronto-atendimento pediátrico da América Latina, o Hospital Pequeno Príncipe, atendeu, em média, mais de 300 crianças por dia no último final de semana. Com maioria de problemas respiratórios, foram 277 casos no sábado (24) e 338 no domingo (25). De acordo com a instituição, além da mudança brusca de temperatura, os principais pacientes são crianças que não foram vacinadas contra a gripe e a Covid-19.
É o que explica a médica Simone Borges da Silveira, responsável pelo setor de emergência.
A principal complicação da influenza é o desenvolvimento de uma pneumonia. De acordo a médica, é essencial que os pais vacinem as crianças.
Com o aumento dos casos respiratórios, a Secretaria Municipal da Saúde reforça a importância de manter a carteira de vacinação em dia para doenças como gripe, Covid-19 e coqueluche. No caso da gripe, o imunizante está disponível nas unidades de saúde para todos, a partir dos seis meses de idade, desde o mês de maio. As pessoas com 60 anos ou mais, gestantes, mães que deram à luz recentemente e aqueles com comorbidades, com doze anos ou mais, precisam de um reforço da vacina anticovid a cada seis meses. Já os trabalhadores da área da saúde e pessoas em situação de rua precisam de um reforço anual.
Outra vacina que também está disponível na rede pública é a dTpa, que protege contra a coqueluche. Podem tomar a vacina todos os trabalhadores de locais públicos ou privados que atuam em berçários e creches com atendimento de crianças até quatro anos de idade. Basta ir até uma unidade de saúde com um documento e um comprovante do trabalho. Nas crianças, o esquema vacinal é feito com a pentavalente, que protege também contra difteria, tétano, hepatite B e infecções. São três doses, aplicadas aos dois, aos quatro e aos seis meses de idade.
Reportagem: Larissa Biscaia