O principal suspeito pela morte do presidente da Associação Brasileira de Combate a Fraudes de Combustíveis (ABCFC), Fabrizzio Machado da Silva, em 2017, ainda responde o processo em liberdade. Onildo Chaves de Córdova II foi beneficiado com Habeas Corpus em fevereiro deste ano e deixou o sistema prisional.

Uma nova data para o júri popular foi designada pelo Poder Judiciário do Estado do Paraná. O julgamento está previsto para os dias 10,11 e 12 de setembro de 2025. De acordo com o assistente de acusação do caso, o advogado Adriano Bretas, a demora para a realização do julgamento já era esperada.

O processo estava parado desde a suspensão do Júri, marcado para fevereiro de 2024. O advogado de defesa do réu, Luís Roberto Zagonel, explica que a Justiça determinou essa data mais distante porque existem imperfeições processuais no caso.

O caso foi registrado em 2017, na capital. Fabrizzio foi morto a tiros na frente da casa. Conforme a denúncia, Onildo, que era dono de postos de combustíveis, encomendou o assassinato por vingança devido às fiscalizações que a vítima promovia em postos da cidade. A defesa do réu afirma que tem provas suficientes para inocentar Onildo.

Já o assistente de acusação espera que Onildo seja condenado.

Outros três envolvidos no crime que gerou grande repercussão na capital paranaense há mais de sete anos já foram julgados.

Reportagem: Marlon Santiago