Apesar do PMB (Partido da Mulher Brasileira) não ter um diretório em Curitiba, a situação da candidatura de Cristina Graeml é considerada regular pela Justiça Eleitoral. Assim que a jornalista lançou o nome na disputa pela prefeitura da capital paranaense, existiu uma questão de ela ser ou não candidata.

Isso ocorreu devido a dissolução dos diretórios do PMB no Paraná e em Curitiba. Em agosto, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negou a restituição do diretório estadual, que está sob julgamento, mas deu parecer positivo para reestabelecer o partido em Curitiba. O presidente do diretório estadual do PMB, Fabiano Santos, afirma que a dissolução foi feita para que Cristina não participasse da disputa do executivo municipal.

Para a Corte, se trata de uma confusão interna do partido e que, nestes casos, o TSE não tem competência para interferir. Durante comemoração do resultado do 1º turno das eleições para à Prefeitura de Curitiba, Cristina Graeml disse enfrentar o sistema.

O cientista político e professor da Universidade Positivo, Eduardo Soncini Miranda, explica que a dissolução local do partido pode ter sido motivada por visões distintas.

Para ele, o caso mostra a importância do papel dos partidos políticos.

O segundo turno das eleições municipais da capital terá a disputa entre a candidata Cristina Graeml, do PMB, e o atual vice-prefeito Eduardo Pimentel, do PSD.

Reportagem: Brenda Niewiorowski e Mirian Villa