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Ansiedade no público infantojuvenil cresce em todo o País

Organização Mundial da Saúde estima que 14% das crianças têm algum tipo de transtorno mental

 Ansiedade no público infantojuvenil cresce em todo o País

Foto: Reprodução/Hospital Pequeno Príncipe

A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que 14% das crianças têm algum tipo de transtorno mental. A ansiedade é a 8ª principal causa de incapacidade entre os adolescentes.

Pela primeira vez, a doença caracterizada pelo medo e preocupação excessiva em crianças superou os índices observados entre os adultos no Brasil. A taxa de pessoas entre 10 a 14 anos atendidas por transtornos de ansiedade atingiu 125 a cada 100 mil. Já entre a população com mais de 20 anos, a taxa é de 112 a cada 100 mil atendimentos.

É isso o que apontam dados da Rede de Atenção Psicossocial do SUS (Sistema Único de Saúde) de 2013 a 2023. Estudos apontam que o aumento na assistência de crianças e adolescentes com transtorno de ansiedade tem diversas causas, entre elas, mudanças culturais e econômicas, autodiagnóstico e uso excessivo de tela.

A psicóloga explica que o público infantojuvenil é mais vulnerável ao sofrimento e pode apresentar problemas emocionais como qualquer adulto.

A OMS define a saúde mental como um estado de bem-estar emocional e psicológico. Por meio dele, o indivíduo é capaz de fazer uso de habilidades para desenvolver funções sociais e de responder às solicitações comuns da vida cotidiana.

No Brasil, a Pesquisa de Saúde Escolar busca identificar os fatores de risco das crianças e adolescentes. Na última edição (2019), o levantamento apontou que a preocupação com coisas comuns do dia a dia afeta 50% dos adolescentes. Esse sentimento configura o transtorno de ansiedade.

A pedagoga Marianna Canova detalha que vê no ambiente escolar que a tecnologia é um fator determinante para uma noção temporal frágil, já que é durante a infância e adolescência que a capacidade de autorregulação é construída.

A coordenadora do Serviço de Psicologia do Hospital Pequeno Príncipe reforça que os pais e responsáveis são, antes de tudo, referência e modelo para as crianças e os adolescentes. Por isso, é importante avaliar a qualidade da própria saúde mental.

Ouvir e acolher sem julgamentos, mostrar disponibilidade, além de limitar o tempo de uso de telas são outras atitudes que os responsáveis podem ajudar às crianças e adolescentes na busca pelo equilíbrio para a saúde mental.

Entre os sinais de alerta estão o isolamento social, desapego dos vínculos sociais, alterações no sono e apetite e comentários depreciativos.

Reportagem: Mirian Villa

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Giovanna Mateus

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