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Ana Paula Campestrini: Ex-marido recebe pena de 25 anos

Wagner Cardeal Oganauskas foi apontado como o mandante do crime

 Ana Paula Campestrini: Ex-marido recebe pena de 25 anos

Foto: Reprodução

Após dois dias de julgamento, Wagner Oganauskas e Marcos Antonio Ramon foram condenados por homicídio triplamente qualificado pela morte de Ana Paula Campestrini, em 2021. O veredicto foi lido pelo juiz Thiago Flôres Carvalho, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba, na noite desta sexta-feira (24).

Ex-marido da vítima, Wagner Cardeal Oganauskas foi apontado como o mandante do crime. O Conselho de Sentença aplicou uma pena de 25 anos de reclusão por homicídio triplamente qualificado, em regime inicialmente fechado.

O homem apontado como executor, Marcos Antonio Ramon, foi condenado a 28 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão, em regime inicialmente fechado, além de 1 ano, 1 mês e 2 dias de detenção em regime inicialmente semiaberto, por fraude processual.

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O júri popular foi realizado nesta quinta (23) e sexta-feira (24), no Fórum Criminal de Curitiba, no Centro Judiciário do Ahú.

QUALIFICADORAS

  1. Feminicídio: porque Ana Paula Campestrini era ex-esposa do mandante do assassinato
  2. Impossibilidade de defesa da vítima: pela dissimulação da trama no dia do crime
  3. Motivo torpe: pela recusa de Oganauskas em dividir os bens conquistados durante o período do matrimônio

Para o advogado Jeffrey Chiquini, que representa Ana Paula Campestrini, as condenações representam uma vitória para a sociedade.

As defesas dos réus, Karoline Crepaldi e Vicente Bonfim, lamentaram o resultado e afirmaram que pretendem recorrer da decisão.

CRIME

Wagner Oganauskas e Marcos Antonio Ramon eram diretores da Sociedade Morgenau. Segundo o Ministério Público, Wagner pagou 38 mil reais para o atirador. Pela manhã, durante o interrogatório, Ramon confessou o assassinato, mas negou ter cometido o crime por encomenda.

No Tribunal do Júri, Marcos Antonio Ramon afirmou que passava dificuldades financeiras em decorrência do vício em cocaína. Ele disse que matou Ana Paula para incriminar Wagner Oganauskas e assumir a presidência do clube.

Interrogado no Tribunal do Júri, Wagner Oganauskas negou ter sido o mandante do assassinato. A vítima foi morta a tiros em 2021, três após a separação. Segundo o Ministério Público, o réu nunca superou o fato de que a ex-companheira deu fim ao casamento para se relacionar com outras mulheres.

Wagner tem três filhos com Ana Paula.

Informações de Angelo Sfair

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Cleverson Bravo

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