Associação Comercial cobra providências quanto a moradores de rua no Centro de Curitiba

A Associação Comercial do Paraná (ACP) emitiu uma nota sobre o que considera um agravamento da questão dos moradores de rua em Curitiba. A entidade afirma que “a situação chegou ao limite”, exige providências imediatas por parte do poder público e se propõe a discutir medidas para amenizar o problema.

A nota vem logo após o polêmico posicionamento da Abrabar, a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas, sugerindo que sejam cercadas as marquises da cidade e que os órgãos públicos tomem atitudes para retirar estas pessoas das vias públicas, mesmo contra a vontade delas.  De acordo com o presidente da ACP, Antônio Miguel Espolador Neto, a presença das pessoas em situação de rua tem gerado grande insatisfação entre comerciantes.

Apesar de afirmar que é contra o uso da força na retirada de pessoas das ruas, o presidente da entidade defende mudanças na legislação, para permitir que alguma coisa seja feita. Ele afirma que a ACP está disposta a discutir soluções.

Com tom mais moderado do que o da Abrabar, o posicionamento da ACP foi bem recebido pelo poder público. A Fundação de Ação Social (FAS) comemora o interesse das entidades e da opinião pública sobre problema da população em situação de rua.  O assessor técnico da FAS, Antônio Carlos Rocha, afirma que o trabalho com moradores de rua é complexo, e já vem sendo feito há anos.

Atualmente, a cidade tem nove casas de apoio a moradores de rua, que levam em conta aspectos de separação dos abrigados, como idade, sexo e necessidades especiais.

 

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