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Athletico repete feito alcançado apenas na geração de 2001 e conquista 2º troféu no Couto Pereira em 5 anos

 Athletico repete feito alcançado apenas na geração de 2001 e conquista 2º troféu no Couto Pereira em 5 anos

Foto: Fabio Wosniak/athletico.com.br

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Foto: Fabio Wosniak/Site Oficial

O Athletico venceu o Coritiba de virada, por 2 a 1, na noite desta quarta-feira (05), no Couto Pereira, e conquistou o segundo tricampeonato paranaense da história do clube. Campeão nos dois últimos anos com o time de aspirantes, desta vez o elenco principal levantou a taça diante do maior rival. O Athletico conquistou o 26º título paranaense.

O Coritiba tem 38 troféus. Em 19 finais, o Furacão agora tem dez títulos contra o maior rival. Foi a quinta vez que o Athletico comemorou a conquista na casa do Coxa. Em mais de quarenta anos, até o começo da década de 1990, tinham sido apenas três títulos. Nos últimos cinco anos, são dois troféus levantados no Couto Pereira. Desta vez, em meio à pandemia, a final teve portões fechados, sem torcida. Um empate era o suficiente para dar o troféu ao Furacão.

De pênalti, nos acréscimos da primeira etapa, o zagueiro Sabino abriu o placar para o Coxa. A essa altura, o alviverde já não tinha mais o meia Rafinha, atingido pelo lateral Abner. O jogador foi substituído com uma fratura no tornozelo e vai ser submetido a uma cirurgia. No final do segundo tempo, o técnico Dorival Junior levou o segundo cartão amarelo, por reclamação, e acabou expulso. Até aos 45 minutos da etapa final, a decisão estava indo para os pênaltis. No entanto, nos acréscimos, o Furacão virou o jogo com dois gols em dois minutos.

O empate saiu de um chute do lateral Khellven, de fora da área, no ângulo do goleiro Muralha. Após a partida, o jogador foi ouvido pela plataforma de streaming Dazn, dona dos direitos de transmissão do campeonato.

Khellven entrou na reta final do segundo tempo, na vaga do experiente Adriano, formado pelo Coritiba e a única mudança do técnico Dorival Junior para a partida decisiva, no Couto Pereira. O gol do título saiu dos pés do atacante Nikão. Um dos nomes mais importantes do elenco viu o goleiro Muralha adiantado e mandou por cobertura.

Nikão tinha sido campeão paranaense em 2016. Ao lado do goleiro Santos, o atacante é o maior vencedor do clube na atual geração. Eles participaram das conquistas mais importantes da história recente do Furacão, com os troféus da Copa Sul-Americana, em 2018, e da Copa do Brasil, no ano passado.

Na primeira fase, diante do time de aspirantes do Furacão, o Coxa venceu o Atletiba por 4 a 0. O alviverde chegou à final invicto no Couto Pereira e com a melhor campanha do torneio. Até a semifinal, o time do técnico Eduardo Barroca tinha apenas uma derrota, também sofrendo uma virada, contra o Cascavel Clube Recreativo, fora de casa. O Coritiba tinha acabado de ser eliminado da Copa do Brasil pelo Manaus. Batido nos dois Atletibas da decisão, o técnico do Coxa valorizou a campanha do clube.

O Coxa estreia no campeonato brasileiro no sábado (08), diante do Internacional, no Couto Pereira. Fora de casa, o Furacão vai enfrentar o Fortaleza. Nos últimos dez anos, o clássico Atletiba decidiu o campeonato paranaense seis vezes. Cada time ficou com três troféus. O primeiro tricampeonato do rubro-negro tinha sido conquistado em 2002, no Supercampeonato paranaense. Naquele ano, a Federação organizou um torneio sem os times que disputavam a Copa Sul-Minas. Os quatro primeiros colocados se reuniram aos rivais no Supercampeonato, que acabou levantado pelo Athletico, também atual campeão brasileiro naquele momento.

Reportagem: Cleverson Bravo

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