Atividade de identificação de vítimas é dividida em etapas
Criminalística detalhou que amostras de DNA só podem ser disponibilizadas por pais e avós
O envio das amostras de DNA coletadas em Cascavel, no Paraná, é feito por avião disponibilizado pela VOEPASS, antiga Passaredo. A Polícia Científica paranaense vai auxiliar o governo paulista na coleta de dados dos familiares das vítimas do acidente aéreo em Vinhedo (SP), dentro do protocolo de DVI (Identificação de Vítimas de Desastres).
O prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, disse que este trabalho está concentrado em um hotel da cidade.
Os policiais científicos estão otimizando o repasse e a coleta de informações, incluindo amostras de perfil genético, além de documentações odontológicas e médicas. O perito criminal federal e diretor do Instituto Nacional de Criminalística, Carlos Palhares, explica que a atividade de identificação de vítimas é dividida em etapas. Nesta fase, o objetivo é coletar informações com os familiares.
O instituto nacional detalhou ainda que as amostras de DNA só podem ser disponibilizadas por pais ou avós. As vítimas estavam no voo 2283, operado pela aeronave turbohélice ATR-72, da empresa VOEPASS. A aeronave saiu de Cascavel, no oeste do estado, no final da manhã de sexta-feira (9) com destino a Guarulhos.
Reportagem: Mirian Villa