Em um ano desde a nova formação, o Balé Teatro Guaíra atraiu mais de 30 mil pessoas para a plateia – volume de público que chegaria bem perto da capacidade máxima da Arena da Baixada. Com espetáculos como Carmen, Charme e o Lago dos Cisnes, entre vários outros, o grupo, que foi contratado pelo Palco Paraná via concurso público, trabalha para democratizar o acesso da população à arte.

A diretora, Cintia Napole, destaca a longevidade da companhia, que é patrimônio cultural do Paraná e uma das mais importantes do país.

O concurso para a admissão dos novos bailarinos foi alvo de polêmica entre os então integrantes da companhia, que falavam em desmonte, mas a direção do Balé afirma que o processo teve que ser realizado para que o grupo continuasse a existir dentro dos trâmites legais.

Atualmente, são 23 profissionais que atuam em regime celetista. Um deles é Vitor Rosa, de 22 anos de idade, catarinense de Jaraguá do Sul. O rapaz dança há cerca de 10 anos e se formou na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil.

Uma das premissas do Balé Teatro Guaíra é promover grandes espetáculos com preços populares ou até mesmo gratuitos. Em 50 anos de estrada, foram cerca de 140 coreografias.

O Lago dos Cisnes, por exemplo, já foi visto por mais de 13 mil pessoas no Guairão, com sessões extras que não eram realizadas havia 20 anos, desde a época do Grande Circo Místico. A montagem vai dividir as atenções com a Orquestra Sinfônica do Paraná e retoma a temporada no teatro em dezembro, com apresentações previstas para os dias 7, 8 e 9. Para mais informações, basta acessar o site: teatroguaira.pr.gov.br.

Reportagem: Daiane Andrade