Além de problemas ambientais, a soltura de balões também oferece riscos para a aviação. A prática é comum durante as festividades juninas e os casos são mais frequentes durante a temporada de inverno, entre junho e agosto. Segundo o CENIPA, mesmo sendo crime, cerca de 100 mil balões são soltos por ano no Brasil. Centenas de ocorrências envolvendo balões não tripulados são registradas anualmente pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.

Segundo o investigador do CENIPA, Raphael Vargas Vilar, campanhas educativas alertam para os riscos envolvidos na atividade ilegal, mas é preciso que a população colabore:

Todo balão não tripulado movido à combustão oferece risco porque não é possível antecipar onde ele irá cair. O delegado Guilherme Dias, titular da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, explica que os objetos são ainda mais perigosos devido à rápida propagação do fogo:

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Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, ou nos centros urbanos, é crime ambiental e a prática pode levar à detenção de um a três anos, além de multa. A população pode denunciar a prática do crime pelo telefone 197, da Polícia Civil, ou pelo Disque-Denúncia 181. As denúncias também podem ser feitas de forma anônima pela internet, pelo site: https://www.181.pr.gov.br/.

Reportagem: Angelo Sfair