Beto Richa atribui derrota nas urnas a desgaste político e operações policiais
Derrotado nas urnas ao tentar uma vaga para o Senado, o ex-governador Beto Richa (PSDB) conversou com a imprensa nesta segunda-feira (08). Ele foi apenas o sexto colocado, atrás de Oriovisto Guimarães e Flávio Arns – eleitos, e Roberto Requião, Alex Canziani e Mirian Gonçalves. Em entrevista coletiva, Richa disse considerar que a derrota se justifica pelo desgaste de dois mandatos como governador, somado às operações policiais que envolveram o nome dele.
No dia 11 de setembro, Richa foi preso, alvo de uma operação do Gaeco.
Em setembro, durante a campanha eleitoral, Beto Richa foi alvo da operação Rádio Patrulha, deflagrada pelo MP-PR. O governador chegou a ser detido temporariamente, junto com a esposa, Fernanda Richa, e outras 13 pessoas.
No último dia 25, ele foi denunciado por corrupção ativa e passiva e fraude a licitação – crimes relacionados ao programa Patrulha no Campo. Richa declarou que ainda não sabe se permanece na política ou abandona a vida pública. Disse, também, não ter mágoa de outros políticos que o abandonaram durante a campanha, após a prisão.
Richa afirmou, ainda, que pode apoiar Bolsonaro à presidência da República, mas que aguarda a definição do partido, que deve ter uma reunião com os principais dirigentes ainda nesta semana.
Reportagem: Ricardo Pereira